quinta-feira, dezembro 30, 2004

Uma nota mais

Será preciso dizer que era também interessante a avifauna da audiência?
Às vezes tão formatado e ampliado o espécime sentado, como o do écran.
Incluindo yours truly, pela negativa. Talvez daí também a razão do post.

Cremaster

Cremaster. Cremaster 4 e 5. De 1994 e 1997.

Cremaster 4
Que novidade.
No espectador, impele à procura (é inescapável?) de compreensão, sentido, relação de causalidade.
Talvez seja melhor não tentar e gozar apenas a beleza visual e o bizarro das situações: um homem ligeiramente cruzado com um animal, que sapateia, rodeado de ninfas, até romper o chão, enquanto duas duplas de motoqueiros cruzam a ilha de Man, dando à luz pequenas bolas de massa orgânica.
Faz sentido? E precisa?
Um tudo-nada repetitivo, em especial as cenas das motas (mas, mental note, há que visitar a ilha de Man).

Cremaster 5
Inesperada Ursula Andress, como rainha-cantora lírica, com um belo conjunto de ampolas de vidro no penteado. À la princesa Donut-Leia, da Guerra das Estrelas, apenas muito melhor, ainda para mais rodeada de uma guarda suíça de expressão oriental.
A imagem do cavalo a calcorrear lentamente a ponte, à noite, é fantástica, assim como o descanso do homem-estátua no pedestal. E que belas, as imagens dos folhos negros, dos olhos, dos reflexos, das danças subaquáticas, do recorte de um alvo corpo humano contra a noite e um cavalo negro. O esvoaçar das pombas, penteadas como se fossem pavões (eram pombas, não eram?), contra os balneários termais, apesar de truque fácil (?), merecia estar guardado em filme. E felizmente está.
Assim como as próteses de aspecto orgânico que modelam e ampliam a estranheza das criaturas (era então mesmo preciso ligar tantos fios e sucos às partes escrotais das criaturas? ah, claro, a eterna ligação próxima arte-sexo-vida-morte...).
A música foi feita à medida mas, estranhamente, perde-se as palavras. Deve ser do play-back. Ou do húngaro. Ou de nenhum.

E, bem, o nome é tão bom que quase basta por si e não me espanta que venha servindo desde os anos 90. Diga você também: Cremaster. E, lembre-se, tem 10 anos.
E veja: http://www.cremaster.net/

terça-feira, dezembro 21, 2004

Cartão de blog milhas

Fantástico cartão de fidelidade do blog, com direito a

Desconto de 0%!

Apareça na festa de lançamento e inscreva-se, contra uma suave contribuição mensal.

quinta-feira, dezembro 16, 2004

Rally paper

Leipzig, Dresden, Montanhas Harz, Lubeck, Trellenborg e Ystat (Suécia), Copenhaga, Rostock, Berlin. 2500 km de carro com GPS. Café mais antigo da Europa onde se sentou o Goethe; centro histórico reconstruído depois de devidamente arrasado pelas bombas incendiárias aliadas; bruxas, paisagens naturais, casas de madeira patrocinadas pela Unesco; cidade murada hanseática com chegada à noite, barco-hotel com jacuzzi e sauna (gozados!), cinema (saída a meio, cenas de boxe com a inacreditável rapariga do Sleepless in Seatle, que erro de casting); uma senhora de 70 anos com um inglês irrepreensível, a ponte-túnel de Malmo; a bela Copenhaga, cheia de gente na rua ao frio; Berlim de passagem - é a segunda vez mas merece ainda retorno, sugiro Portas de Bradenbugo, seguindo o Frederico Guilherme, rei soldado, Napoleão, Hitler e os Aliados, olhar para o Anjo, descer para Potsdamer Platz para ver o centro Sony, virar à esquerda para a topografia do terror (ruínas da sede da Gestapo), Check-point Charlie, um clássico ainda para esta geração, Gendarmenplatz, com duas igrejas fronteiras, para hugenotes e alemães de outros quadrantes protestantes, a regresso à imperial Unter den Linden, para desenbocar na catedral e no palácio do povo da DDR; um saltinho mais para ver Alexander Platz e subir para a zona das livrarias. De carro, não perder a Karl-Marx Allee, um delírio de km e de prédios de 300 m de comprimento.
Em boa companhia, difícil era pedir mais.

segunda-feira, dezembro 13, 2004

novo membro?

convidei um senhor do norte (e não foi nem o senhor da costa nem o sr teles nem o sr oliveira nem o sr rio nem o sr gomes nem o sr meneses nem o sr cardoso) a fazer parte deste blog; espero que seja, claro, muitomalmuitobem recebido; a justificação para tal acto autocrático foi a seguinte:

" porque quem acha que nós, críticos passivos por definição, devemos ter uma maior intervenção política e, ainda por cima, que esta intervenção deve ser feita no seio dos partidos existentes, tem direito (eu diria mesmo dever) congénito a fazer parte deste blog..."

será que o senhor vai aceitar? será que o senhor vai escrever? será?

"vou fazer uma coisa"

2571 Kms de puro deleite: Alemanha, Suécia e Dinamarca saltaram, ingénuas, dos sonhos para as fotografias digitais.
9 dias de muitas coisas

quarta-feira, setembro 29, 2004

x2

A intenção não era duplicar o post mas, na linha (correcta, claro) de never explain, never apologize, poderá talvez contribuir para o tom muito bom, muito mau do blog.

Salvo do meio de um poema

Husbands are indeed an irritating form of life,
And yet through some quirk of Providence most of them are really very deeply ensconced in the affection of their wife.

Ogden Nash

Salvo do meio de um poema

Husbands are indeed an irritating form of life,
And yet through some quirk of Providence most of them are really very deeply ensconced in the affection of their wife.

Ogden Nash

sexta-feira, setembro 10, 2004

Música

Confesso que já por várias vezes pensei sobre este assunto. Hoje apeteceu-me partilhá-lo com os milhões de visitantes do nosso blog. Será que o conceito de belo - não no sentido estritamente físico, mas no sentido estético ou "harmonioso" - é algo inato ou socialmente construído (e apreendido). Um exemplo muito simples. Admitindo que o sentido do "belo" é algo construído, ou seja, apreendido com a experiência ou o hábito, é legitimo admitir que será subjectivo. Ou seja, o que me pode parecer belo pode a outro parecer-lhe "feio", simplificando. Em relação à beleza física esse raciocínio não me choca, até porque é perfeitamente razoável admitir que a beleza física é um conceito que evolui, logo depende da "experiência". Mas tomemos outro exemplo. A música clássica. Será seguramente um exemplo em que a capacidade de apreciar a beleza de uma obra depende do hábito de ouvir. Não sendo um expert, nem para lá caminho, percebo que assim é. Mas há obras que não consigo conceber como não sendo "belas" em termos absolutos. Ou seja, que portugueses, pigmeus e esquimós, ao ouvir, pela primeira vez, a "Nona" de Beethoven ou o "Requiem" de Mozart, não considerem essas músicas como esteticamente "perfeitas". Se quisermos ir mais longe, uma outra questão que deriva da inicial é que, se admitirmos que o "belo" pode ser absoluto, será que não estaremos implicitamente a admitir que será possível "produzir artificialmente" algo "esteticamente aceite de forma universal"? Ou será que a questão é exactamente ao contrário?

quarta-feira, agosto 25, 2004

mais de 1000

visitas; em breve apanharemos o calendário cristão (embora, tal como os homens, os blogs não se meçam aos palmos; nós somos muitomaus apenas pelo facto de existirmos; as visitas são apenas o bolo debaixo da cereja)

quinta-feira, agosto 19, 2004

Para que fique registado,

há mais pessoas a olhar para a estrada do que se pensa.


Brevemente, num cinema/livraria/quiosque/taberna/boite perto de si.

Eventos olímpicos à séria

Lançamento anual do bolo de fubá

Consiste em comprar um bolo mau, esperar que seque até ficar pedra, entrar num carro, conduzir a alta - ok, não tal alta assim - velocidade, abrir a janela e, depois de verificar cuidadosamente da ausência de outros bólides colados à nossa traseira, atirar o dito cujo, vendo-o explodir no impacto, lançando milhares de pequenas migalhas em todas as direcções.

segunda-feira, agosto 16, 2004

101 post's

Não deixa de ser um evento: alcançámos a centena - devagar mas de forma decidida e com alguma consistência... e optimismo.

Entretanto, dei uma vista de olhos ao livro de Richard Clarke ("Contra todos os Inimigos") sobre os bastidores da Casa Branca no rescaldo do 11/9. Interessante, uma espécie de "Caras" da High Politics. Bom para consumir no Verão depois do "Código da Vinci".

quarta-feira, julho 28, 2004

The eternal sunshine of the spotless mind

Pareceu-me poesia todo o filme.

Desde a beleza do título - repitam, The eternal sunshine of the spotless mind - acho que ainda gosto mais por não o perceber.

Uma síntese, um destilar, de enorme beleza, daqueles que são os desejos, as histórias e os medos de mil pessoas e mil casais.

E tratando de forma original esse tema fascinante da memória, do que somos e do que faz com que possamos ser. Do que escondemos, do que escondemos mais fundo, como as humilhações; do que guardamos, de bom e mau; do que faz as relações e os seus trajectos.

Para além do tratamento da ideia e da qualidade do texto (este Kaufmann é um génio), quis o senhor realizador dar-nos imagem e fotografia límpidas, elucidativas, doces, novas para mim, contemporâneas e, não por último, amarelas. Com duas pessoas deitadas num lago gelado, uma casa que desvanece à nossa frente, uma camisola laranja.

Se o filme acabasse dez minutos antes, quando, logo após a última memória começar a desmoronar-se, nos fazem regressar à estação de comboio, teria a beleza de evitar explicações excessivas. Teria ainda a vantagem de não permitir que o herói ficasse com a míuda e o dinheiro, com tudo, como sabemos que não acontece na vida real. Por outras palavras, o casal ficaria novamente junto, mas não se lembraria do passado, pagando assim o preço de ter tomado a decisão de se "apagar".
Afinal, temos ainda mais uns minutos em que o trama secundário da Kirsten Dunst permite que as personagens recuperem as suas memórias.
Dei assim por mim a preferir a primeira solução; depois apercebi-me que aquele pormenor, que retira simplicidade ao final, acrescenta às decisões a importante característica da honestidade, do esclarecimento.
A escolha de (re)começo é uma escolha consciente, que conhece as revelações terríveis que ambos fazem, que antecipa problemas e que aceita o preço da escolha.

E ainda tive as sensações-bónus de ver o filme provavelmente no seu último dia de exibição no Porto, um presente conseguido.
E de receber a visão, que estava totalmente fora do meu mapa mental mediterrânico, da neve na praia.



quinta-feira, julho 08, 2004

Shrek 2

Grande desilusão...

Entretanto, tivémos o euro e as bandeiras, o Sr. José Barrosos na Comissão, o Dr. Santana a PM, o PR a "ouvir" toda a gente (não percebo porque é que não chamou o General Vasco Gonçalves... quais são os critérios?), etc, etc.

Foi pena.

O Shrek ter perdido muita da sua magia...

quarta-feira, junho 23, 2004

Sensibilidade TVI

Estava eu ontem descansado a tentar almoçar, quando, no restaurante onde estava, decidem mudar a televisão para a TVI. A bom tempo, pois com um critério apuradissimo, o canal da igreja (duh!) iniciava, às 13h05, uma extensa reportagem sobre as novas operações à próstata. Fiquei extasiado.. não é em todos os almoços que conhecemos ao pormenor toda a metodologia da operação, as dificuldades do pós operatório e, mais importante, ouvimos de viva voz o pulsar de alguém que foi operado.

sexta-feira, maio 28, 2004

quinta-feira, maio 27, 2004

Um link...

de grande utilidade (cortesia de um "amiguinho").

Obrigado por partilhares os teus sonhos connosco, Carlos Santos.

FCP vence a liga dos campeões

Para recordar. Foi engraçado andar por Lisboa a apitar.
Sempre gostei do Alenitchev. Já vai nos 32 anos. Não tem sido utilizado e, de repente, entra aos 60 minutos da final da Liga dos Campeões e resolve o jogo...

quarta-feira, maio 26, 2004

Tróia


Das minhas passagens pelos clássicos ("Brincando aos clássicos", da também imortal Ana Faria), retenho algumas notas de consistência. Os gregos, esses malandros, davam sobremaneira importância:
- ao respeito pelos pais, pela ascendência de cada um
- à hospitalidade
- ao funeral apropriado dos mortos merecedores
- à intervenção dos deuses junto dos homens e destes junto daqueles (esta promiscuidade nota-se também no facto de, volta e meia, deuses e heróis terem comportamentos muito pouco louváveis)
e acima de tudo,
- à imortalidade conquistada pelas acções heróicas dos indivíduos, ao serviço do bem de muitos

Quanto ao tema que nos traz aqui, o famoso filme:
- pintaram Aquiles como um bruto dominado pela ambição e pela raiva, temerário, sem controlo de si; enfim, um pouco menos heróico do que gostaria
- gostei da cena em que Heitor e Aquiles se vestem para a batalha e da encenação dos saltos de Aquiles, no primeiro combate e contra Heitor (não gostei por aí além das restantes cenas de batalhas)
- resume-se 10 anos em 12 dias, o que se compreende, aquilo já durava há quase 3 horas
- notei a influência insidiosa do Senhor dos Anéis (quem prova não esquece): senti um ar de Mr. Frodo no Párias, aquele grande malandreco que fazem sobreviver no fim, ao contrário do que merecia

terça-feira, maio 25, 2004

Benfica e zapping

A entrada de Luís Filipe Vieira em directo, ontem, na Sic Notícias prova, em definitivo, que o zapping tem algumas vantagens.

quinta-feira, maio 20, 2004

terça-feira, maio 18, 2004

1º Acto

Avelino Ferreira Torres recusa pagar a multa imposta pelo Instituto do Desporto a propósito dos incidentes causados no Estádio do Marco de Canavezes, no final de Fevereiro. Ferreira Torres não só ainda não pagou a coima como apresentou recurso em tribunal. Porque alega não ter sido responsável por «incitamento à violência».

Quanto ao facto de ter entrado no relvado, Torres terá explicado que pagou a coima mínima de imediato à GNR e, como tal, recusa-se a voltar a pagar. Só que o cheque que pagava a coima voltou à procedência (ou seja, às mãos de Ferreira Torres) porque, segundo a lei, é ao presidente do IDP que compete a aplicação das coimas por actos de violência no desporto (e não à GNR).

Resta a acusação de «incitamento à violência». Neste caso, Ferreira Torres alega simplesmente que não é responsável. Ou seja, que não provocou qualquer acto violento. Claro.

sexta-feira, maio 14, 2004

quarta-feira, maio 05, 2004

FC super P


Sinto o ímpeto, diria mesmo, a inevitabilidade histórico-estética, da vitória do Porto na final.
Espero que o Mónaco e o Chelsea a sintam também e façam a sua parte nesta peça cósmica, tal como Judas relutante mas competentemente desempenhou a sua.
É o mínimo; o seu contributo muitomaumuitobom, no fundo.

FCP na final da liga dos campeões

Ontem, aos 90 e tal minutos do jogo com o Depor, Derlei corria possesso atrás de Molina e entrava de carrinho na tentativa de lhe tirar a bola....

Citando uma conhecedora dos meandros do desporto-rei: "lindo!!!"

quarta-feira, abril 28, 2004

e lei e lei

Dura lex Sed lex.

Nyazismo Pos-Andradismo

Aquele que e ja um classico e um favorito do blog apos a loucura por Serenela Andrade.

E O Maior e ao mesmo tempo o humilde pai de todos os turcomunos - o unico Nyazov.

"tirem o logotipo com a minha imagem da tela. Não há necessidade disso"

terça-feira, abril 20, 2004

Helena Almeida: "Pés no Chão, Cabeça no Céu"

Antologia da obra em suporte (sobretudo) fotográfico no CCB

a ver, 2 ou 3 vezes;
a ouvir a peça sonora complementar dos primeiros trabalhos

segunda-feira, abril 19, 2004

Bom ...

... para mim e para o Mundo: Norah Jones;

... para nós: Toranja.

Bom para aquelas noites em que não queremos pensar (em mais nada)

Ontem, na 1, um filme de 1997:

"'Body count' was slightly better than what I was expecting. Good actors, I remember thinking when I saw the cover of a video cassette, but most likely in the incredibly standard and uninteresting crime drama. It was not a masterpiece of any sort, I know, but it certainly wasn't bad, unsuccessful or boring. If you enjoy the peculiar yet effective Quentin Tarantino sort of a way to abandon chronological order of the events this is your thing. "Body count" wouldn't probably exist without "Reservoir dogs" and "Pulp fiction" and if you like 'em I see no reason whatsoever why you don't like this one. Humorous violence and marvelous characters makes this a flick worth a look.

Forest Whitaker is excellent, as always, in the small part of Crane. Caruso, Rhames, Fiorentino all making a good job in the leading roles. However John Leguizamo's performance as the most memorable character, insane lunatic Chino is way over the average. He was wonderful. Even Donnie Wahlberg (former member of the early 90's boy band I don't want to even name here) proofed that he's at least just as good as his brother Mark. One thing's for sure: if you're about to rob an art gallery, do it with professionals and not guys like these or everything will definitely go wrong."

sexta-feira, abril 16, 2004

Um grande presidente de um grande país cheio de gás natural e ovelhas

"No domingo, ele vai demitir 15 mil enfermeiros e outros trabalhadores da saúde para os substituir por recrutas do Exército." (????)

A entremeada e o "fotograma"

A colocar na entremeada: "Memórias de um Prisioneiro de Guerra" de António Júlio Rosa (um testemunho que oscila entre a independência e a revolta) e todos os livros de Paulo Coelho e de Teolinda Gersão; disfarçar com contos do brasileiro Luís Fernando Veríssimo

A ler: Dostoievski - "O Jogador"; "Crime e Castigo";

A ver: Tati, toujours

A ver: "Elephant"

A ver, sempre: Cronemberg, tudo

A emoldurar cada "fotograma": "Crash", "7 palmos de terra"

Entusiasmo

Precisamos de tomar vitaminas se tivermos a sensação que passamos o dia a vestir-nos e a despir-nos sem objectivo.

The natural

Um must, ontem, no canal hollywood. Tim Burton não faria melhor...

"The Natural" (1984 - 133m) (UM HOMEM FORA DE SÉRIE)


"Robert Redford é o protagonista desta fábula inspiradora que começa quando um rapaz de 14 anos chamado Hobbs (Redford) dá uma potente tacada de basebol, de uma árvore caída. Em breve ele impresiona os recrutadores da Liga Principal com a sua habilidade e com o seu extraordinário talento, e desperta a atenção do repórter desportivo Max Mercy (Robert Duvall), que eventualemnte se torna fundamental na carreira de Hobb. Mas um encontro com uma misteriosa mulher, faz despedaçar o seu sonho.
Passados vários anos, Hobbs, mais velho, reaparece como um "novato", na equipa The New York Knights. Superando a dor física e desafiando aqueles que querem que os Knights percam, Hobbs, com o taco da sua juventude, tem a chance de liderar os Knights no campeonato e finalmente concretizar o seu sonho. "

quarta-feira, abril 14, 2004

segunda-feira, abril 05, 2004

A calmaria


Será muitomaumuitobom estarmos de férias? Há alguma calmaria mental?
Ou protesta-se pelo fim da rádio mais amarela deste país cinzento?

sexta-feira, fevereiro 27, 2004

Estupidez

"Against stupidity the gods themselves fight unvictorious" - Schiller

sexta-feira, fevereiro 20, 2004

à borda da água

Ontem houve (ou aconteceu?) um almoço.
Pouco antes comprei O Verdadeiro Almanaque Borda d'Água - Reportório útil a toda a gente.
O meu pomar nunca mais voltará a ser o mesmo

Um muito paradigmático muitomaumuitobom


A vida tem destas passagens, para outras margens.
Muitomau para os que ficam, muitobom para quem o recebe de volta.

The future is coming on
It's coming on
It's coming on
It's coming on

Críptico? Boa sorte António!

terça-feira, fevereiro 10, 2004

segunda-feira, fevereiro 09, 2004

Dragão


A primeira sensação que me transmitiu foi de pequenez. Relativa, naturalmente. O antigo estádio parecia-me maior, enfim mais... mais grande, no fundo.
A acústica, pelo contrário, pareceu-me de imponência, de meter medo. Os cânticos da claque pareciam invadir tudo.
O relvado, ainda uma desgraça.
As imagens do público, capturadas pelas câmaras internas, uma distracção coreografada, importada directamente dos states, muito apreciada por quem é apanhado; para mim, um foco de desatenção intermitente. Até porque estou tão viciado na perspectiva formatada do televisionamento que, curiosamente, me distraio mais no espectáculo ao vivo.

Parece-me estranho que se mantenha a necessidade de encerrar ruas em volta do recinto a cada jogo, agora que se construiu um estádio novo e uma rede de acessos própria.
Mesmo assim, indo a pé, demorei 5 minutos para entrar e 5 minutos para sair (com noventa minutos de intervalo, naturalmente), um luxo. E com cadeira marcada!
Nota importante: o lugar marcado foi respeitado.
Nota importante 2: por quanto tempo se manterá essa prática? Ou será possível crer que exista uma influência positiva - pelo menos essa, valha-nos Deus - do novo betão sobre as velhas pessoas? Uma espécie de contágio civilizacional, da infraestrutura para a estrutura interior? Espero que sim, estou precisado.

Maciel: um novo Eusébio, desta vez com as cores certas na camisola. Não percebo nada mas pareceu-me adequado.

Voxx


Ouçam a Voxx

Agora, sim, mesmo agora, corram para o aparelho, abandonem tudo, quebrem a reunião a meio, partam a porta de vidro, sorriam na antecipação do momento em que a torrente de som verte das válvulas, deliciem-se nesse instante e atinjam logo depois o momento zen do dia, aquele que nos ajuda a pintar de amarelo os dias cinzentos

quarta-feira, fevereiro 04, 2004

Um registo KiLegal


Da maminha da Janet Jackson

Aquilo foi tudo encenado, não foi?
Só vi a imagem no Público mas pareceu-me que aquela estrela (?) no mamilo estava, como dizer... pouco natural.
Quanto ao resto, esperava melhor de alguém com tanta massa e pretensões.

E será verdade que é aquele estrôncio que vai ver as maminhas da Cameron Diaz?
E como é que ele venceu o... raios, o outro dos Take That... Robbie Williams, nos MTV Music Awards?

Tantas perguntas importantes pela manhã!

terça-feira, fevereiro 03, 2004

Pomodorino al pomeriggio



Parece-me que o futebol, infelizmente o Porto também (embora eu o negue, se confrontado), é mais um exemplo do pior de que somos capazes. A maior tristeza é exactamente ser das poucas coisas em que somos relativamente bons. Os nossos orgulhos são o nosso mais baixo denominador comum.

Os Estados Unidos têm os seus esqueletos no armário mas presenteiam o mundo com o Spirit e a Opportunity.
Nós temos a vivência quotidiana, desmesurada, insidiosa, do lamaçal do futebol, que é o reflexo do que somos: o actual grande pisando os demais do alto da sua soberba, os ex-grandes esperando um novo D. Sebastião que lhes permita a vingança, os eternos pequenos dobrados e subservientes, as instituições capturadas, histéricas e desrespeitadas, o público mais alheado do que divertido.

Em todos, uma falta de respeito pelas regras do jogo, de urbanidade no comportamento e de comprometimento pelo trabalho.
Assim sendo, como cereja no topo do bolo, que melhor que o Euro?

Felizmente, há depois disto uma defesa do Baía, uma finta do Deco, um golo do Derlei, e recuperamos a noção do que é importante: essa emoção única e tão forte, a alegria imensa que o ritual colectivo traz, o sentimento de pertença e de partilha do sucesso, do sonho azul e branco.

O principio do fim...

Fiquem de olho ...tenham medo, tenham muito medo...
Um movimento separatista que tme tudo para embrulhar o pais num caos generalizado...


http://page.to/plpm

sexta-feira, janeiro 30, 2004

Hey, espera ai!!!

"O Ministério das Finanças penhorou um terço do ordenado do presidente dos Técnicos Oficiais de Contas."

hmmmmm........Ha qualquer coisa aqui que nao bate certo......

http://sic.sapo.pt/article28738visual4.html

segunda-feira, janeiro 26, 2004

quarta-feira, janeiro 21, 2004

Baby or Probe?


Probe: You gotta be kidding... right?
Isso foi tirado do Inimigo Público?

O que me lembra: o Inimigo Público é bastante muito mau, muito bom, ou vice-versa, ou ambos
O que me lembra 2: gostava que este blog fosse publicado em livro, postumamente ou depois da minha morte, consoante o que acontecer primeiro - obrigado pela linha, Woody Allen :)

terça-feira, janeiro 20, 2004

Esta confirmado e fico feliz por saber que estao todos muito contentes!

Nao passava de uma sonda tambem....

Bem, ao incio custa acreditar que e verdade mas passado um pouco faz todo o sentido. E ainda dizem que somos um pais pequeno sem qualquer influencia nas desventuras da humanidade.





quinta-feira, janeiro 15, 2004

Quero ser como ele

Havia um certo ar temerário naquele senhor já de idade avançada que fumava calmamente o seu cigarro cujo maço descansava em cima da mesa verde da "Mexicana" com as palavras "Fumar Mata" inscritas em letras garrafais.

Quero ser como ele. Acho que vou começar a fumar...

quarta-feira, janeiro 14, 2004

plot mal escrito que não faz qualquer sentido num blog

I

duas pessoas que sorriem
dois mundos que se juntam e separam violentamente
dois mundos próximos
[esquema das duas e dos dois dois]

II

não
porquê?
fazer o quê?

III

escrever às escuras
deixar que as palavras não tenham destino pré-definido,
que se coloquem aleatoriamente no papel (?!)

IV

o tempo não existe
só existe o que fazemos com ele
a luz não existe
os teus olhos sim

quarta-feira, janeiro 07, 2004

Bom ano

Adoro quando alguém me telefona sem querer por eu ser o 1º nome na lista telefónica; e quando deixa mensagem inadvertidamente sinto-me, não sei, talvez como um magistrado do ministério público...