Ok, também fui ver o espectáculo. Estava bem disposto e sentia-me com apetência para umas boas gargalhadas. Tinha ficado fascinado pelo "O que diz Molero".
Eu sei, já sabia que eles (Antº Feio, José Pedro Gomes e Miguel Guilherme) deviam estar fartos daquilo; que, naturalmente, estariam sem paciência. Sabia também que a comédia é um género difícil.
O que eu não sabia era que o Miguel Guilherme quase não se aguentava em pé com o cansaço (esqueceu-se duas ou três vezes das deixas...) e que o Antº Feio tinha resolvido explicar-nos, para que ninguém tivesse dúvidas, tudo o que se estava ali a passar (nuns monólogos em que as personagens se íam apresentando e se referiam às relações entre elas). Era melhor ser simples, não arriscar - lembrei-me dos "Malucos do Riso" (esse sim, um verdadeiro clássico).
Fraco, aparentemente muito fraco. Aparentemente...
Só mais tarde percebi a verdade! Afinal, a discussão não era sobre se um quadro branco era ou não arte. Discutia-se, simplesmente, sobre se aquela peça, que tanto sucesso de bilheteira teve, se poderia encaixar no conceito.... (mas isso o Antº Feio terá resolvido não explicar - fica para a próxima).
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quinta-feira, outubro 16, 2003
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