Algures entre 1994 e 1995 um meteoro abanou as fundações da música, talvez mesmo da arte. O projecto/movimento era português e universal. Não era música alternativa. Era alternativa à música. A música, poucos deram conta, morreu um pouco com os Waterfuck. E os Waterfuck orgulham-se disso.
O primeiro álbum surgiu em 1994. Chamava-se "Intervall" e inclui os temas "Onde é que se mijaki?", "E a segunda", "Gay Vota", "Mohta", "Aquilo que ía fondo mas não iu", "Sabão", "Daniela", "Ai! Mar", "En Terra" e "AX".
O segundo, "Sexo Vokal", foi criado em 1995. Temas: "neo hard ciber trash techno", "Caveirinha", "Rui Águas parte 1", "Vim de Dima", "Rui Águas parte 2", "Voar", "Rui Águas parte 3", "Mirita", "Rui Águas parte 4", "João", "Rui Águas parte 5", "Nossa senhora", "Rui Águas parte 6", "TAE Couto", "Rui Águas parte 7", "Cão-Beck" e "Rui Águas parte 8".
Outros álbuns ficaram praticamente prontos mas entendemos que a arte não tem que existir para o ser. Ou melhor, entendemos que o é (arte) ainda mais se não existir: "Jaz" (o enterro do Jazz), "Worst of" e "Mainstream". A partir daqui era demasiado fácil para nós.
Fica o registo e as insinuações. O meu espírito trintão auto-regulou-me, impedindo-me de publicar aqui as letras (embora o tenha começado a fazer). Saboreio um agradável cocktail de liberdade e crescimento.
Um grande abraço ao Simão (guitarra e voz) , Pimentel (percussão, sintetizadores e voz), Marco (baixo e vozes, várias) e Nelson (sininhos, guitarra e voz).
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