Há quem diga que o mundo sofrerá cada vez mais violentamente da dicotomia "haves" / "have nots".
Ao passear num qualquer fim-de-semana num sítio mais arejado da cidade de Lisboa fico com a nítida percepção que a verdadeira diferença será cada vez mais entre pais que reciclam carrinhos de bébé (rodas pequenas) e pais que compram carrinhos de bébé novos (com rodas grandes, amortecedores e cadeiras amovíveis e adaptáveis ao assento do automóvel).
Quem já não sentiu pena daquele bébé que crescerá concerteza traumatizado por se deslocar num qualquer carrinho do primo mais velho? Quem já não olhou com admiração para aquele pai que orgulhosamente transporta o seu mais bem amado rebento num " BENGALA FIXO" (com rodas dianteiras fixas ou giratórias; e travões independentes em cada roda traseira) da conceituada marca Babidéal ou num "RACER" (cadeira com três rodas, com assento reversível e adaptável a assento auto ou alcofa; travão de disco e sistema de fecho só com uma mão) da moderna Bébécar.
Eu, cá por mim, quando um rebento chegar, já tenho a minha escolha feita. Adivinharam? É fácil, não é? Se um pai gosta mesmo do seu filho, não pode hesitar. A opção tem que recair sobre o inigualável "Formula 3 XL" da Quinny, carrinho cheio de pormenores, com alumínio pintado, forras a condizer e, roam-se de inveja, jantes em alumínio.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário